Por Aluizio Moreira
Uma das maiores preocupações do professor, seja qual for o nível dos seus educandos, deverá ser incentivar e ao mesmo tempo criar condições para que o aluno pense por si só.
Na obra "Introdução à filosofia" de Cipriano Luckesi e Elisete Passos (2004), abordam o conhecimento enquanto atividade humana, como a posse, pelo sujeito, da compreensão da realidade, do seu sentido, do seu significado. É o que chamam de "apropriação do conhecimento".
A simples leitura de um texto, a memorização de seu conteúdo para posterior exposição durante a avaliação, não constitui conhecimento. É apenas retenção de informações. Aliás, essa preocupação não é nova. Em 1784, Immanuel Kant, pensador alemão da modernidade, no texto "O Que é Iluminismo?" ou "O que é Esclarecimento?" (ambos apresentam o mesmo conteúdo), já criticava aqueles que não se empenhavam em construir suas próprias idéias, mas se limitavam a incorporar/apropriar as idéias dos "tutores", por "preguiça" e "cobardia". Escreveu Kant: "Se eu tiver um livro que tem entendimento por mim, um director espiritual que em vez de mim tem consciência moral, um médico que por mim decide da dieta, etc., então não preciso de eu próprio me esforçar.
Não me é forçoso pensar, quando posso simplesmente pagar; outros empreenderão por mim essa tarefa aborrecida." Muito atual, por mais que se critiquem as idéias da modernidade.
Uma das maiores preocupações do professor, seja qual for o nível dos seus educandos, deverá ser incentivar e ao mesmo tempo criar condições para que o aluno pense por si só.
Na obra "Introdução à filosofia" de Cipriano Luckesi e Elisete Passos (2004), abordam o conhecimento enquanto atividade humana, como a posse, pelo sujeito, da compreensão da realidade, do seu sentido, do seu significado. É o que chamam de "apropriação do conhecimento".
A simples leitura de um texto, a memorização de seu conteúdo para posterior exposição durante a avaliação, não constitui conhecimento. É apenas retenção de informações. Aliás, essa preocupação não é nova. Em 1784, Immanuel Kant, pensador alemão da modernidade, no texto "O Que é Iluminismo?" ou "O que é Esclarecimento?" (ambos apresentam o mesmo conteúdo), já criticava aqueles que não se empenhavam em construir suas próprias idéias, mas se limitavam a incorporar/apropriar as idéias dos "tutores", por "preguiça" e "cobardia". Escreveu Kant: "Se eu tiver um livro que tem entendimento por mim, um director espiritual que em vez de mim tem consciência moral, um médico que por mim decide da dieta, etc., então não preciso de eu próprio me esforçar.
Não me é forçoso pensar, quando posso simplesmente pagar; outros empreenderão por mim essa tarefa aborrecida." Muito atual, por mais que se critiquem as idéias da modernidade.
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