domingo, 21 de agosto de 2011

OAB e CAPES: medidas contra o plágio nos Cursos Superiores

Por Aluízio Moreira

A Revista Ensino Superior em seu nº  154, publicada em julho deste ano, traz um artigo de Adriana Natali, sob o sugestivo título Luz Própria (http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12795) que aborda o sério e grave problema da prática do plágio dentro das “academias”. Prática disseminada no ensino fundamental e médio, tornou-se um expediente (mau expediente, por sinal) muito difundido sobretudo quando se trata da produção de um TCC, seja artigo cientifico ou Monografia.

As causas desse recurso pelos plagiadores podem ser várias, como a alegada falta de tempo, a ausência de domínio dos conteúdos, dificuldade de expor discursivamente as idéias, aliadas às facilidades trazidas pela Internet. Nada justifica lançar-se mão desse recurso, punido criminalmente de acordo com o Art. 184, da Lei 9.610/98 (Lei dos Direitos Autorais).

O interessante, e o que talvez nossos discentes desconheçam,  é que a mesma tecnologia que tem facilitado o uso da cópia e cola de produções de outros autores, tem desenvolvido um número já razoável de softweres que identificam os trabalhos copiados.

A utilização de diversas maneiras de combater esse tipo de prática, “são formas encontradas para garantir a integridade da própria instituição, dos professores e também dos futuros profissionais” comenta Adriana Natali.

O fato é que o tema, há muito discutido entre os profissionais da educação, não se restringe apenas a uma discussão entre nós, docentes. A CAPES e OAB entraram na polêmica. Acessem os links abaixo:


3 comentários:

  1. Muito Bom esse artigo, o assunto deve ser discutido, pois não há justificativa para tais atitudes. Precisamos de profissionais verdadeiros e não imitações. Sou defensor dessa causa e acredito que todos nós temos capacidade de conhecer e fazer acontecer nossas metas, sem cópias.

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  2. pratica que deveria ser combatida desde o ensino fundamental mas infelizmente tem sido difundida em algumas instituições de ensino com a desculpa de "pesquisa" na internet

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  3. Que absurdo :O
    A questão é que essa mania de Pesquisa na Internet, não faz nem os próprios aluno sentirem interesse em pesquisar em livros. A sociedade brasileira, nunca gostou de ler, isso é da nossa cultura, mas é obvio que existem muitas pessoas que amam ler. Tem que se usar a internet para algo saudável, não pra fazer trabalho, mas sim para fazer pesquisa.
    Hoje já tem professores que cobram trabalhos e pesquisas elaboradas de livros.
    Fazem uma aula diferente e vão para uma biblioteca.
    Até o sistema de educação mudou, os professores não se empolgam em dar aula com a classe cheia, hoje eles querem saber é quais alunos daquela classe realmente estão absorvendo o que ele está transmitindo. Acho que hoje,esse é o verdadeiro sentido de lecionar.

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